Dedico esse texto em especial ao meu namorado. Acho que tem a ver com essa semana e tudo mais.
;)
"Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2011 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você."
[Caio Fernando Abreu]
quarta-feira, 27 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Crônica do Amor...
"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa."
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa."
[Arnaldo Jabor]
sábado, 23 de abril de 2011
DESESPERO!!!
Oi??? Casamento?? Ops! quero dizer..."Desespero". Hã?
Por esses dias estava eu e ELE conversando sobre "como iria ser nossa casa quando casássemos"...Até aí tudo bem. Embora eu não seja uma das pessoas que passam suas vidas focadas nesse assunto, mas entrei no clima e comecei a fazer planos. Há alguma coisa de errado nisso? Há alguma coisa de errado em pensar no seu futuro com alguém que vc quer que permaneça na sua vida pra participar disso? Creeeio eu que não, né?!
Mas enfim...
Na mesma semana fui com umas amigas em uma dessas lojas que vendem materiais de casa. E tive a INFELIZ ideia de mandar uma mensagem em tom de brincadeira para ELE falando de casamento. Não tive resposta na hora [vácuo]. Porém, à noite recebo uma ligação dele..conversa vai...conversa vem.. surge então a indagação sobre a mensagem.. Eu naturalmente percebendo que a pergunta tinha saído um pouco pesada, levei na brincadeira..desconsiderando a mensagem. Só que o assunto continuou, e então continuei falando dos meus "planos".
Silêncio, gagueira, um leve tom de "pânico" foi o que eu sentia na forma que ELE falava. Resolvi então parar com o assunto. Só que eis que ele surge com a frase "Pra quê esse DESESPERO sem necessidade?"
Nossa...se eu realmente estava precisando de um limite, isso foi mais do que o suficiente. Parei então de falar. Só que não parei de falar porque eu queria parar. Porque na verdade eu queria falar tudo o que tava entalado, gritar que era ELE que me incutia essas ideias desde o primeiro dia de namoro, que ELE vivia fazendo planos e promessas de amor. E que se eu estava delirando em tudo o que estava planejando, que era culpa DELE, pois eu não estava pedindo favor nenhum, e sim, refletindo as atitudes dele comigo!
Só que aquele aperto na minha garganta não me deixou, aquilo tudo não fazia muito sentido e eu não queria dramatizar mais ainda a situação e começar a chorar né? Ridíiculo da minha parte, e eu não me permitiria. Enfim, desligamos. (ufaa) Porém ELE liga de novo, e de novo desligamos. Eu choro..!
Mas porque? Afinal os planos eram meus. O incluiam de uma forma que ele mesmo tinha se imposto, mas continuavam sendo só meus. E ninguém tinha obrigação de sonhar meu sonho junto comigo. Trocamos então algumas mensagens...ele se desculpou. Eu o desculpei, me desculpei e agora meio que fingimos que não tivemos aquela conversa.
Aí paro e me pergunto...Desesperada, eu? Não. Eu não estou desesperada para casar. Mas tenho 24 anos (praticamente), terminei a faculdade e tenho um namorado. É errado pensar mais à frente? Acredito que não. Mesmo porque tenho minhas metas.
Quem me conhece de verdade sabe o tipo que pessoa que sou, sabe que nunca me apeguei a esse tipo de assunto. Sabe até que nunca me apeguei muito a ninguém nesse sentido. Porém estou com ELE e acredito que ele seja a "minha pessoa". Mas garanto que minha postura não condiz muito com a de uma desesperada. Afinal longe de mim fazer alguém tomar uma decisão precipitada e ser CAUSA de uma crise existêncial pré-casamento! kkkkkkk
Acho que o que acontece é que, é fácil falar e fazer planos, tentar brincar de casinha. Enquanto tudo fica SÓ na imaginação. Quando essa imaginação ganha um prazo de validade pra então virar realidade, bate o desespero. Porém, com certeza esse "desespero" não é meu.
Hoje, eu paro e penso que talvez o erro não tenha sido eu mostrar essa "realidade" prematuramente, e sim errei em achar que tinha encontrado alguém DIFERENTE que sonhasse meus sonhos junto comigo.
Então o que me resta é dar tempo ao tempo...ficar na minha. O que tiver de ser, vai ser. Mesmo porque tenho certeza que daqui a um tempo vou lembrar daquela conversa e rir do quão ridícula foi. Mas de uma coisa eu tenho certeza, caso em qualquer ano, mas nunca em 2015!!!! Fato!
Bom... é isso.. #um desabafo. Não que isso vá mudar alguma coisa. Mas eu precisava pra ficar tudo bem MESMO.
e Como diria Caetano Velozo em seus versos:
"...Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés..."
Por esses dias estava eu e ELE conversando sobre "como iria ser nossa casa quando casássemos"...Até aí tudo bem. Embora eu não seja uma das pessoas que passam suas vidas focadas nesse assunto, mas entrei no clima e comecei a fazer planos. Há alguma coisa de errado nisso? Há alguma coisa de errado em pensar no seu futuro com alguém que vc quer que permaneça na sua vida pra participar disso? Creeeio eu que não, né?!
Mas enfim...
Na mesma semana fui com umas amigas em uma dessas lojas que vendem materiais de casa. E tive a INFELIZ ideia de mandar uma mensagem em tom de brincadeira para ELE falando de casamento. Não tive resposta na hora [vácuo]. Porém, à noite recebo uma ligação dele..conversa vai...conversa vem.. surge então a indagação sobre a mensagem.. Eu naturalmente percebendo que a pergunta tinha saído um pouco pesada, levei na brincadeira..desconsiderando a mensagem. Só que o assunto continuou, e então continuei falando dos meus "planos".
Silêncio, gagueira, um leve tom de "pânico" foi o que eu sentia na forma que ELE falava. Resolvi então parar com o assunto. Só que eis que ele surge com a frase "Pra quê esse DESESPERO sem necessidade?"
Nossa...se eu realmente estava precisando de um limite, isso foi mais do que o suficiente. Parei então de falar. Só que não parei de falar porque eu queria parar. Porque na verdade eu queria falar tudo o que tava entalado, gritar que era ELE que me incutia essas ideias desde o primeiro dia de namoro, que ELE vivia fazendo planos e promessas de amor. E que se eu estava delirando em tudo o que estava planejando, que era culpa DELE, pois eu não estava pedindo favor nenhum, e sim, refletindo as atitudes dele comigo!
Só que aquele aperto na minha garganta não me deixou, aquilo tudo não fazia muito sentido e eu não queria dramatizar mais ainda a situação e começar a chorar né? Ridíiculo da minha parte, e eu não me permitiria. Enfim, desligamos. (ufaa) Porém ELE liga de novo, e de novo desligamos. Eu choro..!
Mas porque? Afinal os planos eram meus. O incluiam de uma forma que ele mesmo tinha se imposto, mas continuavam sendo só meus. E ninguém tinha obrigação de sonhar meu sonho junto comigo. Trocamos então algumas mensagens...ele se desculpou. Eu o desculpei, me desculpei e agora meio que fingimos que não tivemos aquela conversa.
Aí paro e me pergunto...Desesperada, eu? Não. Eu não estou desesperada para casar. Mas tenho 24 anos (praticamente), terminei a faculdade e tenho um namorado. É errado pensar mais à frente? Acredito que não. Mesmo porque tenho minhas metas.
Quem me conhece de verdade sabe o tipo que pessoa que sou, sabe que nunca me apeguei a esse tipo de assunto. Sabe até que nunca me apeguei muito a ninguém nesse sentido. Porém estou com ELE e acredito que ele seja a "minha pessoa". Mas garanto que minha postura não condiz muito com a de uma desesperada. Afinal longe de mim fazer alguém tomar uma decisão precipitada e ser CAUSA de uma crise existêncial pré-casamento! kkkkkkk
Acho que o que acontece é que, é fácil falar e fazer planos, tentar brincar de casinha. Enquanto tudo fica SÓ na imaginação. Quando essa imaginação ganha um prazo de validade pra então virar realidade, bate o desespero. Porém, com certeza esse "desespero" não é meu.
Hoje, eu paro e penso que talvez o erro não tenha sido eu mostrar essa "realidade" prematuramente, e sim errei em achar que tinha encontrado alguém DIFERENTE que sonhasse meus sonhos junto comigo.
Então o que me resta é dar tempo ao tempo...ficar na minha. O que tiver de ser, vai ser. Mesmo porque tenho certeza que daqui a um tempo vou lembrar daquela conversa e rir do quão ridícula foi. Mas de uma coisa eu tenho certeza, caso em qualquer ano, mas nunca em 2015!!!! Fato!
Bom... é isso.. #um desabafo. Não que isso vá mudar alguma coisa. Mas eu precisava pra ficar tudo bem MESMO.
e Como diria Caetano Velozo em seus versos:
"...Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés..."
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