sábado, 23 de abril de 2011

DESESPERO!!!

Oi??? Casamento?? Ops! quero dizer..."Desespero". Hã?

Por esses dias estava eu e ELE conversando sobre "como iria ser nossa casa quando casássemos"...Até aí tudo bem. Embora eu não seja uma das pessoas que passam suas vidas focadas nesse assunto, mas entrei no clima e comecei a fazer planos. Há alguma coisa de errado nisso? Há alguma coisa de errado em pensar no seu futuro com alguém que vc quer que permaneça na sua vida pra participar disso? Creeeio eu que não, né?!
Mas enfim...
Na mesma semana fui com umas amigas em uma dessas lojas que vendem materiais de casa. E tive a INFELIZ ideia de mandar uma mensagem em tom de brincadeira para ELE falando de casamento. Não tive resposta na hora [vácuo]. Porém, à noite recebo uma ligação dele..conversa vai...conversa vem.. surge então a indagação sobre a mensagem.. Eu naturalmente percebendo que a pergunta tinha saído um pouco pesada, levei na brincadeira..desconsiderando a mensagem. Só que o assunto continuou, e então continuei falando dos meus "planos".
Silêncio, gagueira, um leve tom de "pânico" foi o que eu sentia na forma que ELE falava. Resolvi então parar com o assunto. Só que eis que ele surge com a frase "Pra quê esse DESESPERO sem necessidade?"

Nossa...se eu realmente estava precisando de um limite, isso foi mais do que o suficiente. Parei então de falar. Só que não parei de falar porque eu queria parar. Porque na verdade eu queria falar tudo o que tava entalado, gritar que era ELE que me incutia essas ideias desde o primeiro dia de namoro, que ELE vivia fazendo planos e promessas de amor. E que se eu estava delirando em tudo o que estava planejando, que era culpa DELE, pois eu não estava pedindo favor nenhum, e sim, refletindo as atitudes dele comigo!
Só que aquele aperto na minha garganta não me deixou, aquilo tudo não fazia muito sentido e eu não queria dramatizar mais ainda a situação e começar a chorar né? Ridíiculo da minha parte, e eu não me permitiria. Enfim, desligamos. (ufaa) Porém ELE liga de novo, e de novo desligamos. Eu choro..!
Mas porque? Afinal os planos eram meus. O incluiam de uma forma que ele mesmo tinha se imposto, mas continuavam sendo só meus. E ninguém tinha obrigação de sonhar meu sonho junto comigo. Trocamos então algumas mensagens...ele se desculpou. Eu o desculpei, me desculpei e agora meio que fingimos que não tivemos aquela conversa.

Aí paro e me pergunto...Desesperada, eu? Não. Eu não estou desesperada para casar. Mas tenho 24 anos (praticamente), terminei a faculdade e tenho um namorado. É errado pensar mais à frente? Acredito que não. Mesmo porque tenho minhas metas.
Quem me conhece de verdade sabe o tipo que pessoa que sou, sabe que nunca me apeguei a esse tipo de assunto. Sabe até que nunca me apeguei muito a ninguém nesse sentido. Porém estou com ELE e acredito que ele seja a "minha pessoa". Mas garanto que minha postura não condiz muito com a de uma desesperada. Afinal longe de mim fazer alguém tomar uma decisão precipitada e ser CAUSA de uma crise existêncial pré-casamento! kkkkkkk

Acho que o que acontece é que, é fácil falar e fazer planos, tentar brincar de casinha. Enquanto tudo fica SÓ na imaginação. Quando essa imaginação ganha um prazo de validade pra então virar realidade, bate o desespero. Porém, com certeza esse "desespero" não é meu.

Hoje, eu paro e penso que talvez o erro não tenha sido eu mostrar essa "realidade" prematuramente, e sim errei em achar que tinha encontrado alguém DIFERENTE que sonhasse meus sonhos junto comigo.
Então o que me resta é dar tempo ao tempo...ficar na minha. O que tiver de ser, vai ser. Mesmo porque tenho certeza que daqui a um tempo vou lembrar daquela conversa e rir do quão ridícula foi. Mas de uma coisa eu tenho certeza, caso em qualquer ano, mas nunca em 2015!!!! Fato!


Bom... é isso.. #um desabafo. Não que isso vá mudar alguma coisa. Mas eu precisava pra ficar tudo bem MESMO.

e Como diria Caetano Velozo em seus versos:

"...Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés..."

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